MA ANANDA MOYI
de 18 de fevereiro de 2012.
Autres Dimensions
Eu sou MA ANANDA MOYI.
Muito
queridos Irmãs e Irmãos na encarnação, aqui e em outros lugares sobre
esta Terra, eu venho a vocês, como MARIA havia anunciado, após três
semanas de Efusão do Manto Azul da Graça (ndr: seção “Protocolos a praticar”).
Eu lhes transmito todo o meu Amor.
Eu rendo Graças pela sua Presença.
Eu rendo Graças pela nossa Comunhão.
Eu venho exprimir uma série de
elementos referentes ao Manto Azul da Graça quanto à sua constituição,
quanto aos seus efeitos, quanto à sua vivência.
Não vejam o Manto Azul da Graça
unicamente como um véu de Luz, mesmo se as representações das diferentes
iconografias revestiram desse Manto Azul, tanto MARIA, como alguns
Arcanjos, ou ainda BUDA, ou ainda, nos Upanishads, KRISHNA.
Este atributo não é, tampouco, um simples véu
de Luz, mas, sim, de algum modo, uma insígnia, uma insígnia que, tal
como um diadema, vem encerrar um Tempo e vem abrir um outro Tempo.
O Manto Azul da Graça, individualizado e
personalizado, que os reveste, é o movimento que, ao nível da Terra,
foi chamado de Fusão dos Éteres pelo Bem Amado, ou SRI AUROBINDO, desde
quase um ano.
E para aqueles de vocês que estão mais
próximos da sua Unidade, do seu Despertar total, vocês tenham, talvez,
constatado os efeitos desta insígnia sobre o fim da limitação, sobre o
fim da ilusão e sobre o acesso da sua Consciência a estados
profundamente diferentes.
O Manto Azul da Graça, assim nomeado, é
o espaço da última Vibração e o tempo da última Vibração da Consciência
que vem encerrar o tempo do efêmero, o tempo da ilusão.
Esse Manto Azul tem a particularidade e
a virtude de fazê-los passar (em consciência, doravante) do tempo da
ação/reação da Dualidade à Ação da Graça da Unidade.
Esse
Manto tem efeitos desde as mais densas camadas da sua Presença sobre
este mundo, até as camadas desconhecidas erguendo-se do Si, do
Ilimitado, do Samadhi e do acesso à Verdade.
Os efeitos são, portanto, múltiplos,
mas, como sempre, atributo da Luz Una, Branca, Vibral, esse Manto da
Graça é muito simples a partir do momento em que vocês vivem os efeitos.
Então, é claro, através das minhas
palavras, eu vou dar-lhes uma tradução, mas esta tradução nada é
comparada à vivência da Graça.
Esses efeitos, aguardados e já
presentes, para alguns de vocês, são chamados (a cada semana, a cada
dia) a revelar-se, cada vez mais, em vocês.
O Manto Azul da Graça vem, de algum
modo, completar o desdobramento da Luz, o desdobramento da Unidade, o
fim das ilusões sobre a Ilusão e o início da verdade na Verdade.
Naturalmente, a Consciência e todos os
estágios do ser que vocês são (desde os mais densos e os mais ilusórios,
até os mais elevados), participam da mesma ronda, da mesma Vibrância,
da mesma Graça.
Os tempos da Graça que se abrem são os Tempos finais.
Isso não é um fim, exceto para a personalidade e suas ilusões.
Isso é, sim, o seu Despertar nas Moradas da Graça, na Consciência Turiya, em sua Eternidade.
Isso é viver a Liberdade e a Autonomia do Absoluto que vocês são, desta totalidade.
Esse Manto Azul da Graça, em seus
efeitos Vibratórios e energéticos (mesmo sobre os corpos os mais
densos), abre-os (eu diria, de maneira definitiva) a espaços bem além
mesmo da Vibração, bem além da Luz Branca e de sua percepção: abre-os,
de fato, à sua intimidade a mais clara, dando-lhes a viver a
experiência, o conjunto de experiências que lhes foram apresentadas
nesses últimos tempos e explicadas por palavras.
O Manto Azul da Graça é, antes de tudo, um elemento de cura.
O que cura?
O que cura é o que os fazia crer em vocês mesmos, em meio a este mundo.
O Manto Azul da Graça vem curar as
projeções da própria Consciência e, sobretudo, vem pôr fim, de maneira
subsequente, ao isolamento.
Ela vai fazê-los descobrir, de maneira explosiva, ou de maneira serena, o Ilimitado, o Quem vocês São.
Nesses espaços do Ilimitado, a palavra
mestre é Amor, Êxtase, Felicidade, Plenitude, a um grau (se podemos
assim dizer) que muito poucos seres humanos encarnados, mesmo entre os
mais realizados, tiveram acesso.
Porque no acesso a este Absoluto (que
lhes é prometido pelo Manto Azul da Graça), há, também, a clara
percepção do conjunto das Dimensões do Criado e do Incriado, a clara
percepção da não separação e da não separatividade da Luz.
Exatamente o oposto, o inverso, até
mesmo, do que existe quando os véus do esquecimento e da ignorância os
recobrem e nos recobrem, na encarnação.
As
leis que se aplicam, quando vocês estão, ou quando vocês estiverem
revestidos com o Manto Azul da Graça, não serão mais completamente as
mesmas.
O Manto Azul da Graça confere,
efetivamente, a possibilidade, para a Consciência, de ser realmente
Livre, de não mais depender de uma condição, qualquer que seja, mesmo
cármica, mesmo imposta por suas Crenças ou pela sociedade.
Esse Manto Azul da Graça é vestido por três Estrelas específicas: por MARIA, por GEMMA (ndr: GEMMA GALGANI) e por mim.
Enquanto Estrela ligada ao Fogo, o
Manto Azul da Graça é, efetivamente, um Fogo, um Fogo devorador que vem
queimar o conjunto das suas Crenças, das suas ilusões e, também, das
suas esperanças e das suas desesperanças, a fim de fazê-los penetrar
este espaço de Graça da Consciência Turiya que eu ilustrei, durante a
minha vida, em diversas ocasiões.
A Luz, por esse Manto Azul da Graça,
convida-os a dançar na Luz, a dançar no Sol, a dançar com seus Irmãos e
suas Irmãs que estariam, já, revestidos, eles também, com o Manto Azul
da Graça, contribuindo, mais uma vez, para pôr fim (de maneira cada vez
mais evidente, mesmo em meio à consciência ainda limitida) ao véu da
separação.
Tudo o que é ilusório, como eu dizia, é
queimado, consumido pelo Amor, porque o Amor é um Fogo devorador que
permite estabelecê-los em sua própria Felicidade, em seu próprio Êxtase,
em seu próprio deleite, contínuo e permanente, como se vocês estivessem
em Fusão com vocês mesmos, com a FONTE, como se não houvesse mais
espaço para qualquer vazio, para qualquer apreensão, para qualquer
dúvida.
Um espaço na Graça onde tudo é certeza, tudo é evidência e onde tudo é (real, concreta e praticamente) Simples.
O Manto Azul da Graça, se vocês o
revestem, permite passar desta etapa desse mundo, muito particular,
colocando-os, de alguma forma, em uma Consciência outra que aquela da
pessoa que vocês creem ser, quando os diferentes esquemas de
funcionamento foram construídos (por medo, por ignorância, por falta de
lucidez).
O Manto Azul da Graça os restitui à Graça, à sua natureza que é Amor e Luz.
Esse Manto Azul da Graça, também, contribui para fortalecer a Simplicidade.
Isso
é, de algum modo, o último atributo que permite passar a Porta
Estreita, sem desordem, sem aflição, mas com a maior das certezas, com
uma Fé Absoluta.
O Manto Azul da Graça vem queimar tudo o que é ilusório, então.
Ele vem dissolver os elementos que permaneceriam ainda inscritos em algum carma pertencente à personalidade ou à humanidade.
Esse Manto Azul da Graça põe fim ao isolamento.
Ele
lhes permite, realmente, à sua maneira, Comungar e se comunicar com as
outras Dimensões, de Irmãos a Irmãos, de Irmãos a Irmãs, de Irmãs a
Irmãos, com toda Liberdade, viver o Êxtase da Comunhão além das máscaras
da personalidade, além dos conflitos.
A Graça torna-os Livres, ela os
restitui a vocês mesmos e lhes permite libertar-se de todas as
limitações deste mundo, na Verdade e na totalidade.
Ser revestido com o Manto da Graça é
tornar-se CRISTO, é tornar-se o Absoluto, é sair das dificuldades e dos
problemas de qualquer personalidade.
É, também, o meio de realizar sua
escolha Vibratória, de realizar sua Revelação, de realizar o que vocês
são, na Eternidade e não mais no efêmero.
Então, é claro, o Manto Azul da Graça,
quando ele se instala, além da Paz, do Amor da Alegria, confere esta
Felicidade total que nada pode vir alterar.
Isso não é uma desconexão deste mundo
(já que vocês desempenharam seu papel de Ancoradores e de Semeadores de
Luz), mas, sim, uma Transfiguração deste mundo e do seu mundo.
Esta Transfiguração é a última insígnia
que os conduz à sua Ressurreição, a fim de que esta Ressurreição se
faça sem que o que é limitado, em vocês, possa interferir de alguma
maneira.
O Manto Azul da Graça estabelece, de
maneira definitiva, o Abandono à Luz, dando-lhes acesso a esse Fogo
devorador do Amor que não é somente Samadhi, que não é somente Êxtase,
mas se torna Íntase, ou seja, deleite absoluto e supremo do Ser que se
estabelece na Verdade.
Neste deleite Interior absoluto, não há mais qualquer espaço para a menor dúvida: tudo se torna certeza, tudo se torna Absoluto.
Dessa maneira, é claro, o filtro do
mental (ainda presente, devido à sua encarnação, qualquer que seja seu
acesso a esta Graça) vai tentar encontrar imagens ou correlações, mas
vocês irão se aperceber, muito rápido, de que ele não pode existir, e de
que as imagens denotadas ou as correlações, mesmo supostas, são banais
em relação à experiência da sua vivência da Graça.
E, aliás, a Graça não lhes pede outra
coisa senão se instalarem n’Ela, a fim de se tornarem, vocês mesmos, na
encarnação, esta Graça.
Dando-lhes a encarnar, além da Luz, a
Consciência total de CRISTO, da Luz Branca, da Luz Azul, a realizar, em
meio aos Quatro Pilares do Coração, sua Presença, ajudados, em Comunhão,
pelo Arcanjo URIEL e por nós, as Estrelas, que Vibramos em meio a esse
Manto da Graça.
O
Fogo que vocês sentem, ou que vocês irão sentir, que isso seja em suas
noites, pela manhã, ao despertar, ou em diferente locais do seu corpo,
em outros momentos, é a instalação do Manto Azul da Graça.
É esse Fogo que põe fim à sua própria
ilusão, aos seus próprios envelopes denominados corpos ordinários ou
ilusórios, desde o mais denso (esse corpo de sustentação ou corpo
físico) até o mais elevado (que foi denominado corpo causal).
Vocês queimam, portanto, o que deve
sê-lo, e esse é um Fogo de Alegria porque é um Fogo de Reencontro com
sua Essência e com sua natureza, onde tudo é Alegria, tudo é Amor.
É-lhes dado, então, como isso foi dito
pelo Comandante dos Anciãos (ndr: intervenção deste dia de O.M.
AÏVANHOV) (em tradução), para ser, ao mesmo tempo, a Borboleta enquanto
observando, ainda, a Lagarta que vocês eram.
Isso, para vocês, a fim de facilitar,
de algum modo, pela Presença desta Graça, a transição final para sua
Eternidade, dissociando-se, de qualquer forma, de tudo o que não é vocês
nesta Eternidade.
O Manto Azul da Graça, enfim, dá-lhes a
possibilidade de ser o Amor com qualquer outra coisa, com qualquer
outro ser, desde o momento em que ele mesmo (este outro ser) esteja ele,
também, revestido com o Manto da Graça.
O Manto Azul da Graça torna-os humildes e pacientes.
Ele
os faz sair, real e concretamente, da Ilusão do tempo: mesmo se vocês
estão submetidos, por esse corpo, ao tempo, sua Consciência o estará
cada vez menos, dando-lhes a viver espaços de Consciência contínua onde
não há mais espaço para o sono, mais tempo para outra coisa que a
Verdade.
Deste modo, é claro, isso pode levar a reajustamentos dos seus ritmos de sono, de suas percepções Vibratórias do Fogo.
Esse Fogo que os preenche (e que se
traduz, desta vez, por dores em seu corpo) é apenas a fase de
ajustamento desta Verdade absoluta.
Vocês compreenderão facilmente também,
pela sua vivência, que o Manto Azul da Graça vem, de maneira totalmente
decidida e final, pôr fim, à sua maneira, a tudo o que incomoda e
obstrui o seu acesso (final e definitivo) a este Absoluto que vocês são.
Nada há a fazer.
Há apenas que viver a experiência.
Nada há a quantificar ou a equilibrar.
Nada há a rejeitar.
Há apenas que acolher, ainda e sempre mais, a potência desse Fogo, a potência do Amor, da potência da Felicidade.
Esta potência que não deve amedrontá-los e que não os assusta.
Vocês têm apenas que deixar Ser, deixar fazer e a Graça será sua Morada Eterna (mesmo aqui, sobre este mundo).
Vocês irão viver o que foi chamado de Deslocalização da sua Consciência.
Sua
Consciência pura, independentemente de qualquer corpo, poderá ir a
todos os espaços ilimitados do Criado e do Incriado, desde a FONTE até a
partícula a mais elementar desta Criação.
Tudo isso irá contribuir, é claro, gradualmente e à medida das suas experiências, para fortalecer esta Graça.
O Manto Azul da Graça irá aplainar,
como por milagre, todos os elementos que possam ser colocados através do
seu caminho e ao longo do seu caminho.
Nada há a desejar, porque a Graça é Luz e Amor, ela própria em ação.
Muitos de vocês irão se reconhecer e
entrar em contato de novo (bem além de um contato carnal, físico,
sensorial ou outro), mas diretamente de Espírito a Espírito, no mesmo
Espírito e na mesma Comunhão, levando-os a viver esta Dissolução, pondo
fim ao medo, pondo fim a toda apreensão, dando-lhes a certeza absoluta
de quem vocês são.
O Manto Azul da Graça, enfim, dá-lhes
acesso à totalidade do que nós chamamos, nós, no oriente, os Siddhis, ou
seja, os poderes da alma, não para fazer uso, mas, sim, para deixar a
Graça trabalhar através de vocês, fazendo com que o que vocês olham,
Interior ou exteriormente, o que vocês tocam ou irão tocar (nos corpos,
na alma ou no Espírito) seja imediatamente transformado, porque a Graça é
transformadora.
Ela remove o último véu da separação, pondo fim, por ela mesma, sobre a Terra, às separações Dimensionais, pondo fim ao conjunto dos envelopes isolantes do seu corpo como aqueles da Terra e deste sistema solar.
Então, vocês irão experimentar a Liberdade a mais total, o Ilimitado o mais total, a Felicidade a mais total.
Obviamente, haverá poucas palavras em
seu vocabulário para expressar isso e, aliás, a partir do momento em que
vocês expressarem-na, vocês notarão que irão se afastar deste estado de
Felicidade.
Ao passo que, se vocês não
colocarem palavra, vocês serão, como eu fui durante a minha vida,
saturados de Alegria, saturados de Luz, saturados de Felicidade.
Aí está a única Verdade e isso lhes é dado pela Graça do Amor.
Nada há a fazer, ainda uma vez, aí tampouco.
Quanto mais vocês estiverem no Ser e na ausência de desejo, mais vocês irão realizar isso.
Quando vocês chegarem a se distanciar do que vocês não são, de todo pensamento, de todo desejo, de toda emoção, de todo apego, então a Graça estará aí.
Não há outro mecanismo senão aquele de não mais ser o que vocês acreditaram até o presente.
Esta revelação é uma doação: porque vocês se deram, vocês mesmos, à Luz, então a Luz se doa ao que vocês São.
Seus espaços de Clareza, seus espaços
de Samadhi, tornar-se-ão cada vez mais abrasantes, de um Fogo que
consome, um Fogo do Amor.
Então, naquele momento, recobertos com o Manto Azul da Graça, vocês não terão mais qualquer apreensão, qualquer medo do Fogo.
Vocês irão se tornar o Fogo.
Vocês irão se tornar este Absoluto,
esta Felicidade, de algum modo, como um deleite, mas um deleite que não
cessa mais, quaisquer que sejam as circunstâncias exteriores da vida.
Isso não é uma rejeição da vida, mas, sim, pelo contrário, a Transfiguração da própria vida.
O Manto Azul da Graça é o que vem
desconstruir, em vocês, os últimos envelopes, quaisquer que sejam, ao
nível carnal ou ao nível do que mantém uma integridade ilusória do seu
corpo, da sua pessoa, dos seus relacionamentos, até mesmo, se eles forem
afetivos, familiares ou outros.
Vocês
não farão mais a diferença entre o ser amado e o inimigo porque vocês
irão compreender que, tanto um como o outro, são apenas ilusões,
colocadas no caminho, que são transcendidas pelo Manto Azul da Graça.
Vocês irão, se este já não for o caso,
se maravilhar com seus Encontros, com seus contatos, com suas Fusões,
Dissoluções, suas Comunhões, suas Deslocalizações, mesmo se o seu
cérebro, mais uma vez, em torno de vocês, tente camuflar isso pelas
experiências conhecidas.
Mas, no fundo de vocês, vocês irão perceber, muito claramente, que não é.
Então, é claro, em um primeiro momento,
e como sempre, quando algo de novo e de novidade aparece, pode ali
haver momentos de confusão, ou até mesmo de esquecimento total, de
obliteração total da Consciência.
Mas isso não é grave porque quanto
menos vocês colocarem questão e quanto mais vocês deixarem a experiência
se desenrolar, mais vocês irão vivê-la, de maneira cada vez mais
lúcida, ainda uma vez, cada vez mais clara.
Naquele
momento, a alquimia do Abandono à Luz irá torná-los como uma evidência
perfeita porque vocês irão vivê-la, vocês não terão mais que se
perguntar como se Abandonar à Luz, ou o que fazer, ou o que ser, porque
vocês terão se tornado, vocês mesmos, este Abandono, esta Transparência
total.
Para isso, é preciso deixar-se
descontruir, deixar-se desconstruir totalmente, em todas as ilusões,
mesmo aquelas da personalidade, em todas as suas funções (sociais,
afetivas, familiares).
Novamente, nós não queremos dizer que é
preciso rejeitar tudo isso, mas seu olhar será totalmente novo, porque
iluminado do Interior, não submisso a qualquer ilusão, a qualquer apego.
Vocês tornar-se-ão Livres e Autônomos.
Vocês tornar-se-ão Responsáveis e vocês irão se tornar, vocês mesmos, a Graça.
E esta Graça está ativa ao redor de vocês, ela vai agir em várias circunstâncias.
Dessa maneira, é claro, todos nós
tivemos, durante a nossa vida (como vocês têm, todos, nesta encarnação)
elementos de resistência, no exterior de vocês.
Aí
também, por outro lado, vocês irão compreender e viver que vocês nada
têm a julgar sobre essas resistências, mas que a Graça irá agir, também,
nessas resistências exteriores.
Vocês não têm que se preocupar com seus
Irmãos e com suas Irmãs que recusam esta Graça que representa, para
eles, talvez no momento em que eles vivem, um drama, porque isso
sinaliza, efetivamente, o fim da personalidade, o fim das ilusões.
E certamente, pelo medo, muitos Irmãos e Irmãs desejariam manter o estado atual das coisas em suas ilusões.
Mas deixem trabalhar a Graça.
Nada peçam e nada façam, contentem-se em estar aí.
Se as circunstâncias, naquele momento,
se tornarem por vezes tensas em meio à sua Consciência, então se
recolham e se acalmem, acolham ainda mais a Graça, porque isso, também, é
um convite para deixar-se revestir, na totalidade, pelo Manto da Graça.
Vocês irão constatar muito facilmente,
cada vez mais prontamente (mesmo se alguns de vocês, ainda, nada
vivenciaram nas três primeiras quintas-feiras) (ndr: ver a seção “Protocolos a praticar” / Acolher o Manto Azul da Graça),
em seu próprio ritmo, que tudo isso muda, que há, em vocês, uma força
que está em operação, que é independente de qualquer vontade, de
qualquer desejo, e esta força, ela tem por nome Amor, ela é a Graça e
ela irá se tornar (gradualmente e à medida, ou abruptamente) evidência.
O Samadhi não será mais uma palavras em vão ou uma explicação, mas uma vivência.
Esta Comunhão, esta Fusão, vocês podem
vivê-la com a FONTE, com um Anjo, com um Arcanjo, com vocês mesmos, e
com qualquer Ser que vocês encontrarem ou reencontrarem nos outros
Planos, porque isso é a própria natureza da Graça de se comunicar, de
Comungar e de partilhar.
Não haverá mais freio, mais barreira, mais limite, ligados ao corpo, porque vocês não estarão mais submetidos à Ilusão.
Isso vai se revelar, a cada dia, a cada
semana, em vocês, a partir do momento em que vocês permanecerem nesta
Humildade, nesta Simplicidade, nesta Transparência.
Então, sua Ressurreição irá se tornar, não mais uma aspiração, mas uma Verdade.
Vocês serão estabelecidos na Eternidade, mesmo se esse corpo permanecer ainda presente na superfície deste mundo.
Vocês irão compreender, porque vocês irão vivê-lo, que vocês não são nem este corpo, nem esta pessoa.
Isso não será uma projeção a mais, mas,
sim, a realidade que a Graça lhes dá, e vocês irão se aperceber, então,
de que vocês não estão sozinhos e de que vocês estão e serão cada vez
mais numerosos para poder viver isso e se dar a Graça.
Em um dado momento, um dos Anciãos lhes falou para vocês darem a Paz uns aos outros.
Hoje, e nesse tempo que se desenrola, final, vocês irão Comungar com a Graça.
É uma outra oitava de ressonância de
Comunhão, de Fusão e de Dissolução, e isso irá contribuir para
elevá-los, sempre mais, em meio a espaços de Deslocalização, levando-os a
reconectar e a reviver o que vocês tinham esquecido, o que vocês tinham
separado, mesmo que isso não seja sua falha.
Este espaço de Graça é um espaço de resolução, um espaço de reparação, de Ressurreição.
Aproveitem-no.
Vivam-no.
Vivam-no.
Nos primeiros momentos, principalmente não procurem compreender, não procurem colocar o filtro do seu mental.
E, aliás, vocês irão constatar, por outro lado, que vocês não poderão aplicar o que vocês sabem, já, sobre o que é vivenciado.
Então, o mental irá se render completamente.
Vocês apenas poderão Ser esta experiência e esta vivência, e nada mais.
O Manto Azul da Graça traduz-se, em seu envelope o mais ordinário (nesse corpo físico e no corpo etéreo), por um Fogo devorador.
Esse Fogo devorador pode tomá-los ao nível do Coração, ao nível de uma das Portas, como ao nível das costas ou da cabeça.
Não importa a zona onde a Graça se
revele, não importa o local desse corpo que vocês habitam por onde a
Graça vai penetrar, porque, em última análise, ela irá recobri-los,
totalmente, como um Manto de Glória.
Então, vocês estarão instalados em sua Eternidade.
Vocês poderão viver isso em particular, ou com a multidão (tanto humanos ou não humanos) que já está revestida desta Graça.
Vocês terão, então, a Liberdade de circular, por completo, nesta própria Dimensão.
Vocês não irão mais habitar somente um corpo, mas vocês habitarão o conjunto deste sistema solar.
Vocês habitarão o conjunto dos seus Irmãos e de suas Irmãs.
A compaixão não será mais, simplesmente, a idealização de um desejo da alma, mas uma vivência direta do Espírito.
Isso
irá torná-los ainda mais Humildes e mais no Êxtase, na Íntase, na
Felicidade, a cada Encontro, com vocês mesmos, com o outro.
Além deste mundo, vocês irão se tornar a Felicidade Absoluta.
É desta maneira que trabalha o Manto Azul da Graça.
Esse Manto de Luz remove, de algum modo, os últimos véus e os restitui ao Absoluto.
Vocês não poderão mais colocar barreira entre vocês e todo o resto, porque vocês terão se tornado todo o resto.
A compaixão não será algo a buscar porque vocês estarão estabelecidos nisso.
O Fogo irá invadi-los e, literalmente, abrasá-los neste Amor.
Vocês são, portanto, chamados a viver esta Felicidade.
Vocês são, então, chamados a estabelecer-se, de maneira cada vez mais firme e formal, em sua natureza ígnea, em sua Essência.
Naqueles espaços, vocês irão
compreender muito rápido que não há mais nada a pedir, mais nada a
empreender, que há apenas para vivê-los, porque vivê-lo basta a ele
mesmo e a ela mesma.
Agora, viver o Manto Azul da Graça é, também, viver a Unidade, viver o estado Absoluto além do “Eu Sou” porque o “Eu Sou”, naquele momento, é superado, é transcendido.
A partir do momento em que vocês não são mais o “Eu Sou UM”, em que vocês não são mais esta pessoa (não somente), vocês se tornam o Absoluto.
Então, vocês podem viver a Ressurreição, sem limite, sem barreira.
Esse corpo irá parecer-lhes para o que ele é, em Verdade.
Sua própria vida irá parecer-lhes para o
que ela é, em Verdade: uma simples projeção do Absoluto em uma parte
finita que não tem existência própria, exceto na própria projeção.
Espaços cada vez mais amplos ser-lhes-ão oferecidos, em vocês mesmos, como no Todo.
Tais são as ações do Manto Azul da
Graça que se põe sobre os seus ombros e que vem Transfigurá-los e
queimá-los, no Fogo do Amor.
Lembrem-se
de que, qualquer que seja a experiência que lhes é dada a viver a
Graça, não reflitam, não busquem compreender o que quer que seja a mais,
porque a Graça é a Graça.
Ela não é explicação, ela não é reivindicação e ela não é transmissível senão compartilhando-a.
Naturalmente,
vocês não poderão partilhá-la por palavras, nem por gestos, nem por um
olhar, mas, sim, estabelecendo-se, vocês mesmos, cada um, em sua própria
Eternidade.
Vocês irão constatar que, a partir do
momento em que vocês começarem a viver este estado de Graça, pouco a
pouco, ou abruptamente, vocês não terão mais necessidade de aguardar os
momentos que lhes foram propostos, porque vocês poderão se propor, a
vocês mesmos, esta Graça, de maneira instantânea e imediata.
Vocês irão constatar, então, que vocês
são a fonte de vocês mesmos, a fonte do Fogo porque vocês são o Fogo, e,
naquele momento, vocês poderão viver, realmente, este estado de Êxtase
ou de Íntase permanente, irredutível, que se propaga e se propaga.
Não haverá mais limite para a sua expansão.
Não haverá mais limite para a sua Presença.
Eis, minhas Irmãs e meus Irmãos, o que
eu tinha para dar a vocês como elementos, muito simples, sobre o Manto
Azul da Graça, sobre suas funções, sobre sua própria constituição.
Eu permaneço ainda um momento do seu tempo à sua disposição.
Se vocês tiverem perguntas suplementares em relação ao que eu disse, então, e se eu puder ali responder, eu ali responderei.
Eu os escuto.
Pergunta: como viver isso em um contexto de vida e de poluição tal como a nossa?
Minha
Irmã, enquanto você acreditar que você depende de uma qualidade de
água, de uma qualidade de ar, de uma qualidade de mundo, a Graça não
pode penetrá-la.
Enquanto
você acreditar ser dependente de uma circunstância que não é sua, de
uma falta do que quer que seja, ou de uma insuficiência do que quer que
seja, isso é apenas uma projeção da sua própria personalidade.
A Graça se faz, muito precisamente,
quando, justamente, a Consciência torna-se lúcida sobre a ilusão deste
mundo e da sua própria presença.
Quando você realiza o Eu Sou, quando você se torna o Si, será que o que quer que seja do mundo pode ali se opor?
Não.
É um erro de olhar, porque há, em você,
ainda, uma projeção no exterior, considerando que tem culpa, que o
exterior está alterado.
A Graça, o Si, não tem o que fazer do exterior, não tem o que fazer das circunstâncias da vida.
Enquanto você se apoiar em uma perfeição exterior ou uma mudança exterior, a mudança Interior não pode ocorrer.
É uma deficiência do olhar.
É preciso mudar o ponto de vista.
O que você é, é totalmente independente deste mundo.
O que você é, é totalmente independente da qualidade dos alimentos que você ingere.
O que você é, é totalmente independente das relações (afetivas, familiares, profissionais) que você estabeleceu.
O que você é, não tem o que fazer de tudo isso.
Trata-se de um álibi crer que é preciso que as circunstâncias exteriores sejam diferentes.
Justamente, e muito pelo contrário,
para muitos dos Irmãos e das Irmãs, é preciso que todas essas
circunstâncias exteriores tornem-se dramáticas e patéticas para que
enfim, o ser aceite voltar-se para o Si.
Não há obstáculo exterior, nenhum, nem de idade, nem de carma, nem de condição.
O único obstáculo é a pessoa e mais ninguém.
Pergunta: poderia desenvolver sobre a Íntase?
A Íntase.
O Êxtase e a Íntase são um par.
O
Êxtase e seus diferentes Samadhis (se o podemos dizer, que são
semelhantes) são estados, cada vez mais pronunciados, de imersão no Si.
No Si, no “Eu Sou UM” e além, há ainda uma identificação possível com si mesmo, além do Eu.
Isso corresponde ao que foi denominado, há pouco tempo, o Si Luz e o Eu Sombra.
Porque, no Êxtase, há ainda a persistência, concomitante e simultânea, do Si Luz e do Eu Sombra, como dizia ANAEL.
Por outro lado, o mecanismo de passagem pelo Manto da Graça leva à Ressurreição.
Naquele momento, o observador, aquele que olha, não está nem no Si Luz, nem no Eu Sombra: ele é o Absoluto.
Portanto, a Íntase é um deleite permanente do Absoluto.
Foi dito, tanto na Índia como entre
vocês, que isso que poderíamos nomear o Criador, a FONTE (ou então, de
forma comum, Deus, mesmo se vocês sabem muita coisa, agora, sobre Deus),
é apenas deleite permanente.
Viver o deleite permanente é viver a Íntase que está além da última dicotomia entre o Si Luz e o Eu Sombra.
É transcender e ultrapassar o Si Luz e o
Eu Sombra para tornar-se a própria Essência da Criação, da Criatura, do
Criador e do Incriado.
Ou seja, o Amor e o Fogo.
A Íntase é isso.
É como viver um deleite contínuo e permanente.
É muito além do Samadhi, mesmo o mais elevado Vibratoriamente.
É o instante em que mesmo o Eu Sou ou o Eu Sou UM não existe mais.
É o instante em que o Eu Sombra ou o Si Luz não existem mais, tampouco.
Resta apenas, de alguma forma, a Essência Absoluta.
É a Imanência e a Impermanência.
Isso é a Íntase.
E o instrumental do Manto Azul da Graça convida-os a isso, a estas Núpcias de Luz finais.
Pergunta: por que chamamos Omraam Mikaël Aïvanhov de Comandante?
Querida
Irmã, nesses espaços intermediários, qualquer que seja a Dimensão
estabelecida (que apenas são retransmissores, de algum modo, da FONTE),
existe um agenciamento.
Este agenciamento se faz, como sempre,
em função do que é nomeado os quatro elementos ou os quatro Anjos que
circundam o Trono da FONTE.
São os quatro elementos nomeados sobre esta Terra: o Ar, o Fogo, a Água e a Terra.
Existe um maestro para os quatro
elementos, que isso seja ao nível do átomo, ao nível do DNA, ao nível da
FONTE e ao nível das Dimensões.
Aquele que agencia é, de alguma forma,
um maestro, é aquele que permite que a partitura seja tocada de maneira a
mais pura e a mais fiel.
É nesse sentido que OMRAAM é Comandante dos Anciãos.
Esta noção de Comandante não está ligada a uma hierarquia, não está ligada a uma obrigação, mas, sim, efetivamente, mais ao que eu chamaria de um maestro que toma conta para que todas as partituras sejam tocadas.
Ele não toca partitura: ele é o Éter, ele é o Fogo do Éter e o Fogo do Espírito.
Em qualquer Dimensão (e mesmo sobre este mundo, apesar da falsificação), tudo obedece às mesmas regras, ao mesmo agenciamento.
Por isso a expressão Comandante, mas poderíamos chamá-lo de maestro.
São apenas denominações.
Aí também, não é a palavra que é importante, mas a função.
O Comandante é, então, aquele que cuida, pela sua Presença, para que as partituras sejam tocadas.
Ele não dá ordens.
Ele é, de algum modo, um catalisador.
Do mesmo modo que, quando vocês, aqui,
vocês vivem o Manto Azul da Graça (além da sua função de Semeador e de
Ancorador da Luz), vocês se tornam a Graça encarnada, mas vocês não
podem dizer que são vocês que dão a Graça ou que dão o que quer que
seja, aliás.
Vocês são simplesmente aquele que É.
Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
Meus muito queridos Irmãs e Irmãos encarnados, eu me retiro por alguns momentos.
Eu voltarei no final da intervenção de
GEMMA GALGANI que me segue, a fim de viver, em meio a este espaço onde
nós estamos reunidos, a Presença da Graça e a Descida ou a Elevação do
Manto Azul da Graça.
Ao aguardar, permitam-me acolhê-los em meio à minha Presença, no meu Coração e no seu Coração, no Amor e no Fogo.
Até dentro de instantes.
Tradução para o português: Zulma Peixinho
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