quarta-feira, 18 de julho de 2012

SRI AUROBINDO - 15 de Julho de 2012 - AutresDimensions




Eu sou SRI AUROBINDO.
Irmãos e Irmãs na humanidade, que a minha Luz Azul preencha a sua presença neste espaço.
Eu estou com vocês, enquanto Melquizedeque do Ar, para falar-lhes do Fogo do Amor.
Eu irei situar este Fogo do Amor em relação a dois períodos: aquele (muito distante) em que eu fui nomeado, pelo CRISTO, “João o Bem Amado”, e aquele durante a minha última encarnação como SRI AUROBINDO.


Há muito exatamente três anos, eu dei a vocês uma série de elementos referentes ao Apocalipse, esse livro do qual nada pode ser retirado e nada pode ser acrescentado, que várias pessoas buscaram compreender o que aquilo significava.
O conjunto das descrições que eu levava, então, para vocês, hoje, parece-lhes como transcorrendo durante um tempo determinado, um tempo medido, de outro ponto de vista, por outros profetas à época, e nomeado: dois tempos, um tempo, a metade de um tempo.
 Eu lhes disse, há três anos, que a leitura do Apocalipse era Vibratória, antes de qualquer coisa, antes de qualquer significado, antes de qualquer desenrolar temporal.


Eu especifico, hoje, que o conjunto do que me foi dado a transcrever sendo Vibratório, sendo uma revelação, esta revelação não inscrita em uma realidade temporal, mas em uma sobreposição de elementos e de acontecimentos ocorrendo ao mesmo tempo, sobrepostos.
O que vocês vivem doravante é, muito exatamente, a simultaneidade do que foi escrito naquela época.
Não vejam ali somente uma sequência de acontecimentos inscrevendo-se em um mesmo tempo, mas, sim, o Anúncio do Fogo do Amor.
Este Fogo do Amor de que eu vou falar, hoje, em palavras e em Vibração, procedente de etapas que eu vivenciei no meu corpo durante a minha última encarnação.

Todos os Irmãos e Irmãs deste planeta que vivem ou alcançam, um dia, o Indizível (este Absoluto, este Último, este Maha Samadhi), sem qualquer exceção, nos momentos em que nós retornamos a uma consciência encarnada, as experiências, os estados vivenciados (exceto para o Absoluto) induzem muito logicamente (e induziam até agora) uma sede desta experiência e, ao mesmo tempo, uma marca permanente fazendo com que o Amor (vivido como a única realidade final) nos desse, a todos, a necessidade de compartilhar, a necessidade de projetar também um mundo melhor, uma Idade de Ouro.
Porque nós todos pensávamos, sinceramente (e o Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV) não era exceção) que viria um momento ou a Idade de Ouro, em que a chegada da Luz iria permitir, de algum modo, transformar, pela ação da Graça e da Luz.
E que nada viria mudar o habitual exceto a ação da Luz que iria permitir uma forma de continuidade e de continuação, e, portanto, uma transformação, pela Ação da Luz e do Amor.
Não é nada disso porque, o que chega, é uma sublimação.
E esta sublimação é uma transubstanciação fazendo com que (como lhes falou longamente o Comandante) a lagarta se torne uma borboleta.
Mas se houver uma borboleta, não pode mais ali haver lagarta.
O Fogo do Amor, o af**o do Amor, é um Fogo devorador.
É um abalo para o conjunto da consciência que vem radicalmente mudar a percepção do mundo, a percepção do si e o desenrolar da vida.
Aqueles que, no passado, eram tocados pelo Amor, pela Graça, logo se descobriam no ambiente usual e tinham que se enredar, neste ambiente usual, para veicular esta irrepreensível necessidade de Amor, esta necessidade de Pureza, em meio ao nosso ambiente, que foi o nosso em cada época (vocês tiveram vários testemunhos das Estrelas, de alguns de nós).
Alguns de nós saímos de todo sistema social humano a fim de trazer uma mensagem de Liberdade.
Outros, como eu, projetamos a chegada de uma Idade de Ouro, a chegada de um novo mundo, com bases idênticas, entretanto, transformadas.
Mas o que chega não é uma transformação: o que chega é uma sublimação.
 É a passagem de uma forma a uma outra forma.
É a passagem de um lugar a outro, de um estado a outro, onde não existe qualquer solução de continuidade, porque deve ser limpo tudo o que pertence ao antigo, que pertence ao sofrimento.
Colocar o Amor no sofrimento não é suficiente.
Colocar um bálsamo na ferida não é suficiente.
A cicatrização não é suficiente.
É preciso, efetivamente, que tenha esta espécie de transubstanciação, vindo permitir esta Ressurreição, o famoso nascimento da borboleta, que eu chamarei hoje, se vocês bem o quiserem, de Sublimação.
Esta Sublimação, vários de vocês a vivem ou viveram-na.
A Ação da Luz vem mudar radicalmente o funcionamento de todos os componentes do que vocês são sobre este mundo.
O Fogo do Amor é um Fogo que consome, mas ele consome apenas o que pertence às ilusões, aos efêmeros, ao conhecido, ao que não é duradouro e Eterno.


A vida flui em cada um de nós, aí onde vocês estão, assim como onde nós estamos.
Mas a vida flui, ainda hoje, em algo que não é a Vida e menos ainda a Verdadeira Vida.
É extremamente difícil, enquanto vocês não tiverem acessado a essas experiências finais, conceber, imaginar ou perceber, que é assim.
Diversas expressões, empregadas durante anos, diversas palavras que foram empregadas, diversas experiências que vocês vivenciaram, levaram-nos a estar à porta de alguma coisa.
Alguns de vocês atravessaram esta porta, transpuseram as leis da Matriz a fim de viver a Liberdade.
Que isso seja em outras Dimensões, no Corpo de Estado de Ser, ou, ainda, no Absoluto com forma.
O Fogo do Amor transporta vocês.
Ele os transporta no que foi nomeado a Morada da Paz Suprema, na experiência de um Indizível, de algo que nenhum humano, nenhuma forma, nenhum limite deste mundo pode realmente comportar, pode realmente irradiar, na totalidade.
Os elementos referentes à Transparência, à Humildade, à Simplicidade, ao Caminho da Infância (os elementos também dados ao nível dos Quatro Pilares da orientação da personalidade) foram elementos que lhes permitiram, para muitos, aproximar-se desta última compreensão, desta última vivência.
O Fogo do Amor é um Fogo devorador.
Ele se traduz, na escala do conjunto do que vocês são, por uma transformação radical, total, inelutável, da consciência, das suas percepções em meio a este mundo, como das percepções existentes além deste mundo.
Nós insistimos também, e principalmente os Arcanjos, em dizer-lhes que nós estávamos no Interior, que tudo, absolutamente tudo, estava contido no que vocês São, de toda Eternidade.
Evidentemente, essas afirmações não bastam para parecer verdade enquanto vocês mesmos não viverem isso.
Mas isso, de algum modo, proporcionava os contextos, as referências, permitindo-lhes direcionar-se para isso.


A Sublimação deste mundo está à sua porta.
Eu esquematizei, há quase dois anos, o quadro dos diferentes comportamentos possíveis e das diferentes etapas que deviam ocorrer e que vocês teriam que viver.
Eu os remeto, para isso, ao que eu nomeei o Choque da Humanidade e suas diferentes etapas (ndr: ver em particular as intervenções de SRI AUROBINDO de 17 de outubro de 2010 e de 21 de maio de 2012) (*).
Assim como MARIA se dirigiu a vocês, eu me dirijo a vocês: onde vocês estão?
Em qual etapa vocês estão em relação a este choque?
Onde vocês estão em sua abertura?
Eu falo da abertura a mais franca dos seus contatos conosco.
Além do que foi dado (as Coroas Radiantes, o Canal do Éter, o Canal Mariano, o Despertar da Kundalini, a transmutação e a ignição das Portas e das Estrelas), qual é, hoje, o seu estado final?
Vocês estão prontos?
Sabendo que o melhor modo de estar pronto, hoje, é o Abandono total de tudo o que lhes é conhecido, a fim de viver a Eternidade.
A Sublimação deste mundo é o encontro entre o Sol e a Terra, e o encontro com as outras Dimensões tendo-se, hoje, o mais próximo da sua realidade física.
Dando-lhes a descobrir o impacto do Amor que é um Fogo de Amor, um Fogo ardente, um Fogo devorador vindo consumi-los no Êxtase, na Alegria e na Paz.
O Amor é um Fogo.
Esse Fogo nada tem ver com o amor, no sentido humano.
Nada tem a ver com as emoções, os afetos e as ideias que vocês fazem de vocês.
Este Amor é o que vocês São, o que nós somos, sem qualquer exceção.
É do que todos nós fomos privados, na encarnação, desde muito tempo.


Viver o Fogo do Amor (muito além de toda localização neste corpo, como nos seus envelopes ou Véus), traduz-se, acima de tudo, pelo que eu poderia qualificar de salto da consciência de um estado a outro, em um primeiro momento: o que eu tinha nomeado o Supramental (porque além de qualquer compreensão mental, além de qualquer descrição mental).
O Supramental apenas pode ser vivenciado.
A Onda do Éter, da Vida, da Graça, apenas pode, ela também, ser vivenciada, a partir do instante, como isso foi dito, em que não existe mais oposição, resistência, medo: qualquer coisa pertencente a este mundo, impedindo, justamente, de revelar, em vocês, o outro mundo.
As leis deste mundo não são as leis dos mundos.
As leis da Ação / Reação, as leis do karma, não são as leis da Graça.
As leis da Luz não são as leis da luz visível com os seus olhos, com as suas ferramentas, com os seus cálculos, com as suas medidas.
Esta Luz, o olho não pode vê-la.
Aliás, a experiência mística, verdadeira e autêntica, distingue-se amplamente da experiência astral, justamente pela ausência de tudo o que poderia ser visto, de toda forma, de toda consciência existente neste mundo, de toda representação visual projetada tanto na tela do 3º olho como em outros lugares.


A Morada da Paz Suprema, o Amor, esse Fogo que vem em vocês e de vocês, traduz-se pela ausência de percepção: não existe mais limite, não existe mais corpo, não existe mais identidade, não existe mais vontade, não existe nada para ver, nada para sentir.
Apenas Ser isso.
E, Ser isso, é a Sublimação.
Esta Sublimação (vivenciada na consciência, no Supramental e na não Consciência), se isso foi perceptível para vocês, irá se traduzir por um momento, vocês podem estar certos disso, que não será mais vivenciado a título individual, como foi anunciado, há vários anos, pelo Comandante, mas também por outros profetas, desde muito tempo.
Eu os remeto, aliás, ao Apocalipse, tal como ele foi escrito, porque ele lhes dá, precisamente, as circunstâncias que vocês estão prestes a viver, a partir deste momento, não conforme uma linearidade temporal, mas como uma sobreposição, uma articulação de tudo o que pôde ser escrito naquele momento.
O Fogo do Amor regenera vocês, mas esta regeneração é uma mudança de forma, uma mudança de Vibração, uma mudança de frequência, que é totalmente incompatível com o prosseguimento da lagarta.
O que chega é a Verdadeira Vida, o que chega é a Verdade, o que chega é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Nenhum dos seus instrumentos, nenhuma das suas tecnologias, nenhuma percepção da consciência comum, no nível dos cinco sentidos, pode se dar conta do que chega.
Somente a instalação de quem vocês São, na sua Eternidade (tal como repetiu MARIA, ainda hoje), que os coloca na Morada da Paz Suprema, na Graça, na Comunhão, irá prepará-los da maneira a mais autêntica ao Fogo do Amor.
O Fogo do Amor põe fim a toda identificação, a toda localização, a todo tempo e a todo espaço, ou seja, ao conjunto do que constituía as referências sobre este mundo.
O desaparecimento das referências lhes foi dado, de diferentes modos, por IRMÃO K (referente ao conhecido e ao desconhecido), por BIDI (referente ao Absoluto: o que não é e o que poderia ser).
Novamente, o que eu pude escrever, durante a minha última encarnação (que isso seja sob a forma de poema ou sob a forma do que eu havia chamado de Yoga Integral), foi adotado pelos ocidentais de maneira muito mental, porque não existia, até esses últimos anos, a possibilidade de viver a consciência / Vibração, mas simplesmente de viver uma adesão às experiências que eu tinha vivenciado, uma adesão mental a uma visão do universo, a uma visão deste mundo e a regras que deveriam ali se aplicar em uma nova Idade do Ouro.


Eu os convido a não mais seguir outra coisa senão a experiência que vocês têm a viver.
A experiência que vocês têm a viver, o estado que vocês têm a viver, deve depender, cada vez menos, das palavras, do que nós lhes dizemos, mas, sim, da realidade suprema do que vocês têm a viver, além de toda razão, além de toda regra, além de todo Pilar: é-lhes preciso, efetivamente, desembaraçar-se de tudo, eu bem lhes digo de tudo.
Apreendam-se bem do sentido das minhas palavras: não é questão de fugir deste mundo, não é questão de fugir de quem quer que seja, ou do que quer que seja, mas de se Abandonar, vocês mesmos, à Luz.
Viver o Fogo do Amor, esta consumação, visa regenerá-los, na totalidade.
É preciso, para isso, que vocês aceitem os efeitos.
É preciso, para isso, que vocês aceitem morrer para vocês mesmos, em toda crença, em toda percepção, em toda concepção, em todo sentir, em toda vontade.
Naturalmente, isso não é um desaparecimento, mas uma Dissolução.
A diferença entre as palavras é essencial, porque, o que desaparece, é o que é ilusório.
O que se dissolve, são as resistências.
E o que É, o que resta, é o Tudo, o Absoluto, a natureza de cada um, na mesma Unidade, unidos na mesma Verdade, sem qualquer distância.
A Liberdade é o Amor.
Tudo o que é para viver, durante este período, irá fazê-los passar integralmente pelo que eu descrevi no Apocalipse, dito de SÃO JOÃO, e também no Choque da Humanidade onde eu os remeto às suas etapas: onde vocês se situam?
Não em uma introspecção das suas características de idade, de afetos, de profissões ou outras, mas, muito mais, no que vocês São, em Verdade, vendo-se claramente, com toda Transparência.
Qual é o seu objetivo?
Quais são os seus desejos?
Qual é, realmente (além de todo “eu”, mesmo da aparência), o seu estado de Paz e de Alegria Interior não dependendo de qualquer circunstância e ainda menos de um parecer, qualquer que seja?
Olhem-se claramente, sem se julgar, sem se condenar, simplesmente para esclarecer uma situação que se encontra em vocês mesmos.
Este período é o período para realizar isso, sem condescendência e sem culpa, porque é a única maneira de se situar, antes de não mais estar situado, porque é a única maneira de ver claramente sobre este mundo, antes de descobrir o que está além da Clareza deste mundo: a Pureza do Absoluto.
Tudo o que irá se expressar em vocês, tudo o que se expressa sobre este mundo, é apenas a consequência das resistências à Luz, das resistências ao medo do Amor, das resistências ligadas aos seus medos do Amor.
Porque o amor, mesmo se ele for criado e reivindicado, nada tem a ver com o Fogo do Amor tal como vivenciado em nossas Dimensões Unificadas, como no Absoluto.
Existe uma distância enorme, que eu qualificaria de incomensurável, em todas as manifestações do amor que vocês possam falar, em todas as declinações que vocês possam viver (no plano espiritual, no plano social, no plano amoroso), e o Fogo do Amor, a Verdade do Amor em outros locais que neste mundo.
O que chega é o verdadeiro Amor.


Há vários meses, eu falava da Fusão dos Éteres.
Esta Fusão dos Éteres conduziu aos Planos Unificados do Plano da Terra.
Esses primeiros encontros nasceram da Fusão dos Éteres e da preparação do que lhes foi dado como sendo o Canal Mariano, a Onda da Vida.
A Liberação da Terra e do Sol (que foi anunciada) traduz-se, hoje, precisamente, pelo que vocês vivem, neste corpo e no exterior deste corpo.
Resta a vocês tornar-se isso e, mais uma vez, tornar-se isso não é uma transformação comum, usual, não é um aprendizado, tampouco, porque, como isso foi dito, isso já está aí, em nível individual.
Resta simplesmente revelá-lo no nível coletivo.
O Fogo do Amor vem realizar isso.
Independentemente do Fogo do Amor, a solução está em vocês, e ela sempre estará em vocês.
Conforme foi dito, nós não podemos realizar a Passagem no lugar de vocês.
Nós podemos apenas estar presentes, responder aos seus apelos, a fim de testemunhar a nossa reunião, a nossa Comunhão, a nossa União.


A Dissolução é a etapa ocorrendo depois da Fusão porque a Dissolução os faz passar de um universo localizado (o seu corpo, a sua consciência) para um universo deslocalizado, levando-os a ser o outro, levando-os a ser cada outro, para permitir-lhes compreender, pela própria experiência, que não existe nenhum outro, assim como não existe qualquer corpo e qualquer mundo em meio aos Mundos Unificados.
Conceber a vida, unicamente, somente, segundo o plano ao qual vocês têm acesso, na consciência ordinária como no Fogo do Coração, absolutamente não dá conta da Absoluta Verdade.
Quando vários de nós (Anciãos, Estrelas, como Arcanjos) insistimos sobre a natureza essencial do que vocês são, hoje, é preciso vivê-lo.
E há apenas vocês para vivê-lo, porque não existe qualquer obstáculo situado no exterior de vocês mesmos, na medida em que o exterior de vocês mesmos não existe mais.
Existe, portanto, apenas uma deficiência de ponto de vista, uma deficiência de olhar, porque, enquanto vocês olharem com os olhos de carne, enquanto vocês olharem com a consciência ordinária, enquanto as palavras se referirem ao ordinário da vida, vocês não podem ser preenchidos da Verdade.
Porque a Verdade vai se tornar, cada vez mais, o que eu nomearia uma ocupação em tempo integral.
Dito de outro modo: o medo ou o Amor.
Dito, ainda, de outro modo: a prisão ou a Liberdade.
Manter-se nos muros da prisão, manter-se no cenário, não irá permitir-lhes, de maneira alguma, pôr fim ao cenário.
Diversas expressões foram empregadas: frasco, teatro e outras mais.


Vocês não podem conhecer o que vocês não conhecem, mantendo os Véus da ilusão, mantendo a localização, mantendo as ligações, mantendo o poder sobre alguém ou sobre o que quer que seja.
O que vocês retêm, o que vocês creem reter, mantém e confina vocês.
Qualquer ação de uma vontade qualquer, útil sobre este mundo, não lhes será de qualquer utilidade no Fogo do Amor porque o Fogo do Amor requer apenas uma coisa: o Abandono do que vocês creem ser, o Abandono total do Si, o Abandono total do Eu.
Isso lhes foi falado, por várias Estrelas, durante esses últimos anos.
Tudo isso agora chegou.
Tudo isso vocês já vivem (em maior ou menor grau de intensidade), segundo, justamente, a sua capacidade para se Abandonar, segundo a sua capacidade para não mais interagir com o Amor e a Luz que são (eu lembro vocês) a sua natureza.
Porque, assim que houver uma interação com o Amor e a Luz, vocês estão em uma forma de projeção, em uma forma de vontade que é muito exatamente o contrário do Abandono do Si.
A Luz, o Absoluto, são guias infalíveis, para este corpo, para esta consciência, para este mundo.
Não existe, não existirá solução de continuidade, pelo mental, pelo intelecto, pelas ligações, pelas posses, pelas projeções.
Somente a parada total e absoluta de todos esses elementos irá torná-los Livre porque vocês São Libertados.
Tudo o que vocês mantiverem, irá mantê-los.
Tudo o que vocês recusarem, irá confrontá-los.
Tudo ao que vocês se opuserem, retornará para vocês.
CRISTO disse: “ao invés de olhar o cisco no olho do seu vizinho, olhe a viga que está no seu”.
Durante este período, tudo o que irá lhes aparecer, no exterior de vocês, como dissonância, como desarmonia, como dificuldade, é apenas, evidentemente, próprio de vocês.
Porque o que vocês veem, o que vocês podem ver, no exterior, é apenas, em última análise, o que existe no Interior de vocês.
O único modo de resolver esta equação é o Abandono do Si.
Não existe qualquer regra, qualquer contexto que poderá fazê-los sair, justamente, dessas regras e desses contextos.
Acreditar, nestes tempos, que adotando uma conduta moral, social, espiritual, será suficiente, é uma ilusão.
Só o Abandono do Si, só entregando o seu Espírito na Luz, na confiança absoluta na Luz, irá permitir, para aqueles de vocês que não o vivem, ser percorridos pela Onda da Vida, ser recobertos pelo Manto Azul da Graça, viver a Fusão dos Éteres, internamente, pondo fim à segregação, à localização, ao tempo, ao espaço e à Ilusão.
O Fogo do Amor é a este custo e não há custo porque é o que todos nós somos.

O que vocês são na superfície deste mundo é apenas uma excrescência, é apenas algo que foi adicionado, pesado, denso.
As experiências serão sempre possíveis.
Elas não irão mais conhecer limites a partir do instante em que vocês perceberem que esta experiência, em meio a este mundo, não é a Verdadeira Vida, mas é sim a amputação da Vida, pelo próprio fato desta excrescência, pelo próprio fato da incapacidade para viver as outras Dimensões, os outros estados, os outros tempos, os outros espaços.
O que nós somos não conhece qualquer limite e qualquer confinamento.
Nada há para melhorar, nada há para fazer progredir, nada há para desejar: há apenas que estar lúcido, totalmente.
O Fogo do Amor é uma Morada da Paz Suprema.
O Fogo do Amor é uma Graça porque essa é a natureza de todos nós, sem qualquer exceção.
Simplesmente, a escolha de cada um é em função, infelizmente, em meio a este mundo, antes de tudo, das suas crenças, antes de tudo, da sua educação, antes de tudo, dos seus próprios sofrimentos infelizes, das experiências infelizes.
Fora, nenhuma experiência, infeliz ou feliz, nenhum sofrimento, assim como nenhuma lembrança, pode permitir-lhes, apoiando-se nelas, realizar o que vocês São, na Eternidade.
Isso lhes foi dito, de múltiplas maneiras, em diferentes simbologias, em diferentes compreensões.

O Fogo do Amor pede apenas uma coisa, enquanto única Verdade, enquanto único Absoluto (o que ele é).
Será preciso conscientizá-lo e isso irá se tornar tanto mais fácil quando vocês viverem as Comunhões, as Fusões, a Onda da Vida.
O que vocês mantêm (e, sobretudo, no nível espiritual), não pode ser de qualquer ajuda para vocês, de qualquer auxílio, no Fogo do Amor que está chegando.
Somente a desidentificação da sua pessoa e a identificação, além de toda individualidade, à Luz, ao Fogo do Amor que está vindo, torna possível a ausência de sofrimento, a ausência de separação, a ausência de ilusão.
Eu os convido, portanto, a reler as palavras do Apocalipse de SÃO JOÃO, não para ali ver os acontecimentos desenrolando-se em um tempo linear, mas como um entrelaçamento de circunstâncias Vibratórias correspondendo, precisamente, ao que nasce a partir da Liberação da Terra e da presença da Onda da Vida, a partir da ação do Manto Azul da Graça e, sobretudo, a partir desses quinze últimos dias correspondentes ao que vocês estão prestes a viver desde o anúncio das três últimas ações do Manto Azul da Graça (ndr: intervenção de MIGUEL de 04 de julho) (**).
É durante este período que corresponde, para vocês, a um tempo limitado e curto, que o conjunto do que não foi realizado, deve sê-lo.
A única coisa a realizar é tornar-se o que vocês São, de toda Eternidade.
Para isso, é-lhes preciso totalmente soltar.
Para isso, é-lhes preciso Abandonar-se inteiramente à Graça, à Luz, ao Fogo do Amor.
Os medos inerentes ao desconhecido, os medos inerentes à sua história pessoal, o medos inerentes aos seus apegos (muito lógicos para a personalidade, muito lógicos para aquele que está inscrito em uma localização específica em um tempo e em um dado espaço), devem dar lugar a esse Fogo do Amor.
Porque o Fogo do Amor (como foi dito) vem consumir tudo o que os impede de ser realmente o que vocês são, o que os impede de estar totalmente além de todo tempo, totalmente além de todo espaço e de qualquer Dimensão.

Enquanto vocês forem sensíveis a um acontecimento deste mundo, bem como a um acontecimento da sua vida, vocês não estão Livres.
Enquanto existir, em vocês, uma interrogação, enquanto existir, em vocês, uma incerteza, vocês não estão Livres.
A Liberdade é a Graça.
A Liberdade é a Morada da Paz Suprema.
A Liberdade está além do Corpo de Estado de Ser.
A Liberdade é viver, em meio a esta forma, o Absoluto ou a Última Presença ou a Infinita Presença.
Através dessas palavras há, evidentemente, o que é para viver.
Vocês não podem mais se contentar com boatos.
Vocês não podem mais se contentar em viver e em realizar as suas atividades.
Aí também, reflitam: será que isso é o mais importante para vocês?
Se vocês responderem à Luz e ao Amor, então vocês são isso, e o resto não tem mais nada a fazer na sua consciência.
Este Apelo se realiza, em vocês, pelas nossas Comunhões, realiza-se, em vocês, com os seus Duplos, não como uma finalidade, mas, sim, como o meio de fazer ressoar, em vocês, o que deve ressoar, de fazer desaparecer o que deve desaparecer, de deixar simplesmente a Eternidade aparecer, quando a sua consciência em meio a esta forma não for mais devedora desta forma nem de qualquer lei deste mundo.
Isso é a Liberdade.
Isso é o Fogo do Amor.
Não há alternativa senão essa: aceitar isso ou recusar isso.
Aqueles que desejarem manter a experiência da Dualidade, a experiência do Bem e do Mal, a experiência da crença em uma melhoria e um progresso ou uma evolução, irão viver o seu desejo, irão viver a sua Verdade.
Porque há tantas verdades relativas quanto Irmãos e Irmãs encarnados, mas há apenas uma Verdade Absoluta, ela é a mesma para todos, já que todos somos Um.
Eis os elementos que eu tinha para comunicar e que preparam, de algum modo, os elementos (talvez mais apurados) que serão expressos proximamente com relação à Dissolução.
Eu queria simplesmente mostrar-lhes o contexto do que se desenrola, dar-lhes a ver claramente, se possível, os elementos que devem ser considerados no que a vida vai levá-los a viver, neste corpo, como fora deste corpo.
Se, em relação ao que eu enunciei, e somente em relação a isso, vocês tiverem questionamento, eu os escuto.


Nós não temos perguntas. Nós lhe agradecemos.


Irmãos e Irmãs encarnados na humanidade, pela Graça da Luz Azul, pela Graça das atribuições que são as minhas, vivamos um momento de Fusão.
Eu rendo Graças pela sua escuta, pela sua atenção, pelo seu Amor.
Até logo.

... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...




(*) – SRI AUROBINDO (17.10.2010 e 21.05.2012)
*

(**) – ARCANJO MIGUEL (04.07.2012)

***


Mensagem do Bem Amado SRI AUROBINDO no site francês:
15 de julho de 2012
(Publicado em 17 de julho de 2012)


Tradução para o português: Zulma Peixinho


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