segunda-feira, 12 de novembro de 2012

IRMÃO K - 10-11-12 - AUTRES DIMENSIONS


Meu nome é IRMÃO K. Irmãos e Irmãs presentes neste espaço, instalemo-nos alguns instantes no silêncio de nossa Presença, a fim de nos acolher uns aos outros.

O quadro da minha intervenção, não se inscreve na exposição de ideias ou de conceitos, mas, bem mais em uma reflexão que nós vamos conduzir, de maneira comum, e das perguntas concernentes ao que eu pude dizer durante o ano que acaba de se escoar.

Lembro-lhes que eu lhes exprimi certo número de elementos concernentes ao Conhecido e ao Desconhecido, a Autonomia, a Liberdade, a Maturidade: junto de elementos que visaram fazê-los refletir sobre si mesmos, sobre a sua condição atual, e a sua condição real (nota: vocês encontrarão todas as intervenções de IRMÃO K sob o título "essenciais"). 

Assim, portanto, através de nossa Presença conjunta, eu os convido a questionar-me e a interrogar-me sobre o conjunto dos conteúdos das minhas intervenções passadas, bem como sobre o Conhecido e o Desconhecido, sobre a Responsabilidade, a Autonomia, a Liberdade e tudo o que eu pude dizer concernente, também, ao eixo ATRAÇÃO / VISÃO. Eu escuto, então, as suas perguntas e eu espero instalar com vocês, uma vez que não vai machucar, um diálogo, de Presença a Presença, sobre estas ideias, estes conceitos que eu lhes expus.



Pergunta: Como acolher esta Maturidade que você evocou recentemente?

A questão da Maturidade não é uma questão de acolhimento, mas sim de Visão, transcendente e penetrante, concernente à condição atual do humano, a partir do momento em que os quadros e os limites são percebidos. Porque ninguém, sobre esta Terra, em encarnação, pode evitar encontrar-se confrontado a certo número de quadros e de limites, quer isso seja sob forma de leis, de convenções morais, ou ainda de comportamentos humanos. A Maturidade é, de algum modo, algo que irá estabelecer-se. 

Este estabelecimento irá corresponder, muito precisamente, ao momento em que vocês conscientizam e realizam que tudo o que lhes foi proposto (concernente não às leis deste mundo, mas ao que foi chamado de "leis espirituais") não faz nenhum sentido.

Desde o instante em que há descrição de certo número de elementos, validados por suas crenças ou suas experiências (quer isto se refira ao que foi chamado de reencarnação, quer isto se refira à hipótese de um paraíso e de um inferno, quer isto se refira à hipótese de um salvador), isto ao que vocês vão ser confrontados, vai colocá-los, obviamente, no curso da vida, face às suas próprias adesões. 

Isto se aplica, naturalmente, tanto o princípio do carma, quanto ao princípio de um salvador, ou ainda a qualquer outro princípio espiritual, que não é validado pela experiência, mas sim pela adesão a uma crença, qualquer que seja ela.

Como vocês, certamente, todos, experimentaram, em diferentes graus (e como eu pude experimentar também, por causa do meu meio de nascimento e pelo encaminhamento da minha vida), certo número de hipóteses de partida, expressos como crenças ou adesões (a uma espiritualidade, a um movimento espiritual, ou ainda a uma religião), irá traduzir-se por uma confrontação ao que se chama o princípio de realidade. 

O princípio de realidade não concerne, muito evidentemente, às leis deste mundo, mas, justamente, ao acesso ao que poderia ser nomeado o Espírito ou a alma, a certas verdades. Se tomarmos o exemplo, por exemplo, da reencarnação: este conceito, muito sedutor, tentando explicar a condição presente por um peso ou um preço a pagar, ou uma recompensa a obter em relação a uma circunstância passada (para o qual não existe qualquer meio de rememorar a circunstância passada), é, obviamente, uma crença. 
A ação e reação, assim como eu tive a oportunidade de dizê-lo, está presente apenas dentro deste mundo, e não corresponde à realidade do que se encontra no exterior deste mundo. 

Assim, então, o ser humano tem a tendência a aceitar, seja o que faz sentido, ou o que tem lógica, ou ainda sob o princípio da adesão a uma religião, a um movimento, ou a uma espiritualidade, qualquer que seja ela. A Maturidade espiritual consiste, simplesmente, em apreender, de maneira objetiva, de maneira lúcida e de maneira totalmente autônoma, que não pode existir princípio de reencarnação sobre o que é perfeito desde a origem. 

A reencarnação diz respeito apenas à personalidade e, exclusivamente, uma sucessão ininterrupta de personalidades. Tomar consciência disso é sair da ilusão da crença, de uma ilusão à adesão, para substituir-se, a si mesmo, dentro de sua própria vivência.

A Maturidade não é, portanto, uma questão de intensidade de experiências, de adesão a qualquer dogma que seja, mas é simplesmente a lógica inerente àquele que descobre a Liberdade. A Liberdade não é deste mundo encarnado: ela lhes é prometida em um mundo futuro, em um outro lugar, ou quando vocês tiverem depurado o que alguns chamam de carma. Eu afirmo (e eu os convido a verificar) que a Verdade não tem necessidade de regras, nem de quadros, e que ela é independente das circunstâncias deste mundo, como de todo o mundo. 

A Verdade concerne apenas a vocês com vocês mesmos, vocês, frente de si mesmos. Não ao nível da personalidade, mas do que vocês São, para além de qualquer personalidade, de qualquer sequência lógica, histórica, de adesão a uma crença ou a um movimento, ou a uma religião, qualquer que seja ela.

Eu afirmo também (e o conjunto dos processos Vibratórios que vocês experimentaram fizeram-nos, certamente, aproximar-se desta Verdade, tocá-la com o dedo e até mesmo, às vezes, vivê-la) que ser maduro é não mais crer em nada. Ser maduro é não aceitar mais nada que não seja validado como experiência íntima e pessoal.

É claro, existem leis físicas, validadas pela experiência, que permitem, por exemplo, fazer voar um avião ou fazer subir um balão. Mas, em nenhum caso, essas proezas (porque isso o é) podem explicar o que vocês São. O que vocês São não pode ser descoberto, de forma alguma, por uma adesão ao que quer que seja.

A autonomia e a Liberdade andam de mãos dadas com a Maturidade. Descobrir a Maturidade é cessar de acreditar em qualquer coisa que não tenha sido vivida. No que tange ao conjunto das intervenções que tiveram lugar, nos últimos anos, dentro do "Autres Dimensions", vocês puderam constatar que o mais importante era a Vibração da consciência e da expansão da consciência, estas só dependem, muito evidentemente, de sua própria capacidade de experiência.

A Maturidade, por sua vez, irá consistir em não mais aderir ao que quer que seja que não tenha sido vivido por vocês mesmos. 
Assim, portanto, ver um avião voar, mesmo que isso seja explicável com as leis da física, não permitirá a vocês, em hipótese alguma, voar por si mesmos. Será que isso significa, assim, que o humano pode voar? Alguns aspectos dele podem voar. Simplesmente, a crença numa densidade e na gravidade, os impedem de voar. 

Assim, não crer mais em nada, exceto no que é vivido diretamente pela consciência, é uma forma de Maturidade. A Maturidade vai desencadear uma série de mecanismos, além, simplesmente, de não mais crer em uma crença ou em uma ideia que não tenha sido vivida ou vivenciada. A Maturidade ocorre quando vocês tomam realmente consciência da condição do ser humano encarnado, confinado em um corpo, em um certo limite, que é chamado o nascimento e a morte. 

Ver, além das aparências (ou seja, além da lei de causalidade, além da ação / reação) requer uma forma de maturidade. É totalmente imaturo, a meu ver, considerar que existe um criador exterior, que vai dirigir, coordenar e permitir uma criação. O que vocês São, não precisa ser criado. O que vocês São, existe de toda Eternidade. 
Verificar esta Eternidade, os faz sair da crença em um paraíso e um inferno, como em um salvador, e os faz, sobretudo, perceber o que vocês São. A Maturidade, é uma consciência Liberada, em totalidade, de todas as crenças, de todos os dogmas, de todas as projeções, bem como de todas as suposições concernentes à evolução da dita consciência que, aliás, não existe.



Pergunta: você tinha precisado que, para superar seus medos, precisava apenas vê-los depois deixá-los passar. O que acontece quando esses medos têm impacto sobre o físico? 

É exatamente a mesma conclusão. Frente a uma dor física, vocês têm a possibilidade de investigar no plano biológico, no plano energético, no plano causal, qualquer que seja o plano. Existe, dentro deste mundo (onde nós todos estivemos encarnados), um princípio de causalidade. Esta causalidade se aplica a este mundo. Assim, portanto, uma dor, uma manifestação, dentro da consciência, chama à busca de uma causa. Esta busca de causa irá mantê-los na ação / reação. 

Claro, ir além da causa, não é nada fazer, nem não agir, mas é ver claramente o que está além das causas. Ora, para ver o que está além das causas, não é necessário ser envolvido em uma reação, qualquer que seja ela. Isso não contraindica absolutamente o fato de agir contra tal sintoma, mas não se comprometer com ele, o que é profundamente diferente. Assim, quando existe uma febre elevada, é por vezes necessário reduzir esta febre, de diferentes modos e imagináveis.

Agora, o grau de envolvimento da pessoa, em relação a esta febre, determina se há ação / reação ou, simplesmente, uma ação que não decorre de uma simples reação, que vai além da causalidade e que vai além das aparências. Assim, então, um medo, que se manifesta no corpo ou não, deve envolver o mesmo raciocínio. É óbvio que se vocês tiverem, por exemplo, uma crise de apendicite aguda ou uma perna quebrada, eu duvido muito que olhando para ela, cicatrize espontaneamente. 

Mas, se vocês bem o quiserem, vamos além: eu diria que, se vocês estão além do princípio de causalidade, não há nenhuma razão válida e objetiva, para que sua perna seja quebrada, de uma forma ou de outra. Da mesma forma, aquele que se coloca em distanciamento em relação à consciência corporal, não renega nem o corpo, nem a consciência corporal, mas irá colocar-se em um outro ponto de vista, que não depende mais, justamente, da causalidade do corpo. 
O que significa dizer que, se vocês se colocam diferentemente de seu ponto de vista habitual (além de toda crença, em objetividade, olhando-se, como eu o disse), não há qualquer razão para que uma fratura ocorra. Só a causalidade permitiu uma fratura. Assim, (para além das zonas de resistência expressas por UM AMIGO, correspondentes às manifestações da consciência), um desequilíbrio, real, concernente tanto a um medo inscrito no mental quanto no corpo, não muda estritamente nada. 

O objetivo não é proteger-se ou preservar-se do medo ou da fratura, mas sim compreender que, quando vocês estão objetivamente fora da causalidade, por causa da localização de sua própria consciência, não há qualquer razão para que a perna se quebre, não há qualquer razão para que vocês estejam submissos, de qualquer forma, a uma causalidade qualquer, seja de uma personalidade anterior chamada de carma, seja de qualquer outra coisa deste mundo.
É claro, as circunstâncias das suas vidas mostram a vocês, a cada dia, que há princípios de oposição à Luz que podem, às vezes, ser manifestados, tanto por um próximo quanto pelas circunstâncias de sua vida. O que eu quero dizer é, que as circunstâncias de sua vida, sejam elas quais forem, serão, sempre, as consequências de sua visão pessoal, inscrita na personalidade. Extrair-se da personalidade (não por um ato de vontade, mas deixando esta desaparecer), quer seja pela Infinita Presença, a Realização do Si ou a Liberação no Absoluto, não muda estritamente nada. 

O corpo tem uma causalidade, ele vai desaparecer, um dia ou outro, isso é uma obrigação. Agora, será que vocês, vocês desaparecem, portanto, quando este corpo desaparece? Tomar consciência disso, é uma forma de Maturidade. Tomar consciência disso, é também um meio de não mais interagir segundo a lei de causalidade mas, realmente, segundo a lei da Graça. Vocês não podem estar, ao mesmo tempo, sujeitos à lei de ação / reação e viver a Graça: é um ou o outro. 

Então, viver a Maturidade, viver a Liberdade e a Autonomia, colocar-se além do Conhecido é deixar as leis do Conhecido agir por elas mesmas, sabendo muito bem que, se a sua consciência é expandida além do ponto de personalidade, não existe qualquer razão para que vocês sejam afetados pelo que quer que seja.

Isso não se realiza, é claro, no momento em que vocês decidem mudar de ponto de vista, ou em que a consciência muda de ponto de vista. Mas, num tempo extremamente curto, vocês constatarão, por si mesmos, as modificações em suas circunstâncias de vida, bem como as modificações da ação / reação, substituídas, progressivamente ou brutalmente, pelo princípio da lei de Ação de Graça.

Assim, um medo que se manifesta, um evento súbito, em última análise, do ponto de vista da personalidade, demandará sempre uma ação, uma reação, segundo o princípio da causalidade (quer seja fisiológico, bioquímico, energético ou até mesmo causal).

Além do mundo causal, existe, de fato, o que nós nomeamos a lei da Graça. Mas para viver a lei da Graça, é necessário, doravante e de maneira espontânea, colocar-se a si mesmo além da lei de causalidade: o que não quer dizer colocar-se além das leis ou das regras (concernindo tanto à sociedade, como à causalidade espiritual), mas colocar-se, imediatamente, diretamente, não mais dentro de uma pessoa, mas dentro da consciência expandida do Estado de Ser (Êtreté) ou ainda do Absoluto. 

Portanto, aquele que vive a Graça, não mais por experiência, mas em permanência, vai encontrar-se, muito rapidamente, desembaraçado de todas as ilusões que envolvem as crenças, da adesão a uma causalidade qualquer. O que, naturalmente, não os preserva de uma reação, contra vocês, do mundo do qual vocês se subtraem (por consciência e não por negação), mas este será o objeto de comunicação daquele que vem depois de mim, ou seja, aquele que vocês chamam o Mestre PHILIPPE DE LYON. Eu não abordarei, portanto, as suas prerrogativas, mas eu o situo neste princípio que vocês expressam, concernente à causalidade através de um medo. Ver um medo e, lutar contra um medo, não ressalta em nada a mesma ação da consciência e, sobretudo, absolutamente não da mesma consciência.



Pergunta: Ainda é tempo de praticar a refutação? 

Parece-me que, quando de sua última intervenção, BIDI lhes disse que a refutação se conduz por si mesma. No entanto, durante as primeiras etapas da Libertação da Terra, a refutação visava, como ele lhes disse, curto-circuitar a consciência ordinária. Hoje, a refutação, eu diria, far-se-á, cada vez mais, por si só, pela ação, a nível coletivo, da Luz, e não mais pela sua intenção pessoal. 

Eu diria que o mais justo, hoje, é colocar-se na posição de Transparência e de observador, que olha o que acontece, sem participar disso de qualquer forma. Este é o mesmo princípio que o da observação do medo. Toda emoção implica numa outra emoção, em reação oposta à que se produziu. 

Isto diz respeito, e sempre dirá respeito, à ação da personalidade, dentro do mundo. Onde vocês se colocam? No desenrolar da ação / reação da personalidade ou na Ação de Graças? De seu posicionamento de consciência, de alguma forma, irá resultar uma vivência diferente do mesmo medo. O medo ou a desordem (como a perna quebrada, por exemplo) são os mesmos em todos os seres humanos viventes. 

Simplesmente, a atitude da consciência será profundamente diferente, dependendo se vocês estão sob a lei de causalidade, ou sob a lei da Graça. Um exemplo entre tantos outros: a minha perna se quebra (por um acidente ou por uma queda direta), a lei de causalidade vai aplicar, em primeiro lugar, um remédio nesta perna (o gesso, por exemplo, ou a operação cirúrgica). Além desta lei de causalidade, aquele que permanece na causalidade própria da personalidade, vai buscar o sentido e o significado do que aconteceu. A personalidade, lembrem-se, está sempre em busca de sentido e de significado.

Aquele que está na Graça não vai, nem julgar, nem condenar, nem rejeitar o que aconteceu em sua perna, mas simplesmente vai ver, além das aparências e da causalidade, o que vai acontecer dentro da consciência, permanecendo completamente neutro. O que não quer dizer, não se ocupar desta perna. Poderíamos multiplicar os exemplos indefinidamente, relativos ao corpo. Mas, eu repito, ainda uma vez, que se a lei da Graça está instalada, não há nenhuma razão para que vocês sofram do que quer que seja que manifeste este corpo.




Pergunta: o que é das emoções que ressurgem quando vivemos um estado de Graça? 

A emoção sempre dirá respeito à lei da causalidade, da ação / reação, da personalidade, dentro deste mundo. A lei da Graça pode dar a ver, pela iluminação da Luz, uma série de sofrimentos, mas a iluminação da Luz, em si, é suficiente para dissolver essas emoções, esses estados emocionais, ou estas ressurgências emocionais. 

Se este não for o caso, então convém ver quem está onde, isto é, se o que se expressa é a personalidade ou não. No princípio da lei de ação da Graça, a personalidade é completamente apagada, ela intervém unicamente nos atos da vida concernentes à personalidade, mas em nenhum caso, esta personalidade, seja ela qual for, com seus sofrimentos, quaisquer que sejam eles, vindos do passado desta vida ou de outras vidas, não pode alterar o que você É, em Verdade.

Assim, portanto, não pode haver aí a coexistência entre a Graça e, por exemplo, um estado emocional ressurgente: o que é visto, pode ser visto como, na verdade, uma emoção ressurgente, mas o que você É, não pode ser, em nenhum caso, afetado pelo que se produziu. Se você é afetado por isso, é que você tem, já, deixado a Graça.



Pergunta: o que significa o fato de se ver voando através do ar, em sonho? 

O sonho do voo reflete uma necessidade de Liberdade. O sonho do voo reflete, em geral, um mecanismo de expansão da Consciência. 

A consciência ordinária só consegue se lembrar deste sonho de voo. O sonho de voar é, muito frequentemente, uma capacidade da alma para extrair-se das contingências da matéria. É tanto uma aspiração à Liberdade, ao mesmo tempo, como o testemunho de um estado diferente da consciência, obtida no momento do sono, durante o período particular chamado de sonho.

Pergunta: qual é o significado do fato de sonhar com desastres relacionados com a água?
Isto representa, incontestavelmente, durante este período, a ação do Cavaleiro da Água. Todo cataclismo Interior, vivido em sonho (além de um aspecto predatório ou profético que é, muito evidentemente, extremamente raro), cataclismo Elemental, traduz, para vocês, o Elemento que precisa ser regulado, de uma maneira ou de outra. 

Aquele que está em falta de água, no nível de sua constituição, até mesmo, pessoal (dentro deste corpo e desta consciência), irá, muitas vezes, sonhar com o Elemento líquido (que está em déficit ou em falta de regulação) como um Elemento extremamente intruso, de manifestação violenta e brutal. No sonho anterior, eu falei da aspiração à Liberdade, visto que, naturalmente, a Liberdade está, acima de tudo, ligada à ação do Ar.



Pergunta: como regular um Elemento quando o Triângulo correspondente se ativa?

Minha Irmã, eu te remeto, para isso, a numerosas explicações que já foram dadas, concernentes à associação dos Elementos (por um, por dois, por três ou o conjunto). Este tem sido o objeto de várias comunicações, essencialmente por algumas Estrelas (ndr: ver, em particular, as intervenções de SNOW de 18 de outubro de 2012 e de 1 de Novembro de 2012, na seção "essenciais"). 

Quando um dos Elementos age, em vocês, aí também, há duas possibilidades: seja colocá-los sob a lei da causalidade e tentar lutar contra, seja observar o Elemento e, naquele momento, a observação se dispensa de qualquer regulação. A ação do Elemento (a ser submetido, por exemplo, a um sonho de desastre com a água que está em relação com o Elemento Água e com o Cavaleiro da Água) é demandado que nada mais seja observado além do que se desenrola aí. 

Pode haver aí um mecanismo de equilíbrio, isto é, de equilíbrio dinâmico, obtido pelo Elemento complementar localizado na Cruz Mutável (nota: a Cruz central da cabeça, formada pelos Eixos IM-IS e AL-OD, conforme descrito na intervenção de UM AMIGO de 02 de novembro de 2012). Por exemplo, uma manifestação ligada à Água, será equilibrada pelo Elemento Ar. 

É extremamente difícil para mim, dar-lhes todas as correspondências do Elemento Ar: nós não temos tempo para isso. Simplificando, o Ar pode ser assimilado à respiração, ao movimento. Existe, é claro (mas isso não é da minha alçada), a possibilidade de modificar os Elementos, de múltiplas maneiras: os alimentos podem ser uma delas (nota: ver a intervenção de HILDEGARDE DE BINGEN em 03 de outubro de 2012), a respiração também (nota: ver as intervenções de RAM de 9 de Maio21 de Julho e 02 de setembro de 2012).



Pergunta: em um sonho, o que significa o fato de ver pessoas se trespassarem? 

A significação é própria a você. Isto não é como os sonhos de Elementos: nós estamos, aqui, diante de um processo de multidimensionalidade, evocando também as últimas facetas da personalidade. Com efeito, a interpenetração de formas e de consciências, corresponde ao enfraquecimento do princípio deste mundo, ligado ao emparedamento: cada forma, aqui, é distinta. 

A única maneira que vocês têm de vislumbrar a Unidade, através de uma forma, pode ser representada, eventualmente, pelo que é chamado de ato sexual, que representa, em dado momento, a possibilidade de refazer um. Mas nenhum corpo pode ser confundido com outro corpo e sua consciência, que lhe é tributária: esta é uma regra deste mundo. 

O que não é, muito evidentemente, absolutamente o caso nos outros mundos onde há interpenetração, possibilitando inter trocar a consciência e o corpo. Eu me lembro, no entanto, que vocês não têm nenhum meio, com o intelecto, de representar essa interpenetração dos corpos e da consciência. A única forma acessível, do seu ponto de vista, aí onde vocês estão, é de considerar o processo que é chamado de walk-in, isto é, o momento em que uma alma cede o lugar a outra alma, no mesmo corpo. 

Nas outras Dimensões, a Transparência é tal que vocês podem atravessar um ao outro, sem qualquer inconveniente e sem qualquer dificuldade (o que não é, naturalmente, o caso deste lado aqui, onde vocês estão). A Consciência pode fazê-lo. Vocês podem expressar e criar um outro corpo além do seu. Isto faz, aliás, parte do que lhes foi entregue por UM AMIGO concernente ao período em curso (nota: ver a sua intervenção de 10 de novembro de 2012). Mas parece-me extremamente difícil de habitar, de maneira definitiva, um outro corpo: o que é amplamente viável, realizável em outras Dimensões. É neste sentido que uma dada forma não é jamais fixa. 

Um Arcanjo, em tal Dimensão, tem tal forma. Em outra Dimensão, ele tem qualquer outra forma. E vocês podem ser, ao mesmo tempo, este Arcanjo, em uma Dimensão, como em outra Dimensão. Aí está a Liberdade.

 Lembrem-se de que a maioria dos males deste mundo ... E eu não falo, desta vez, da causalidade, do que é responsável pelo confinamento, mas sim do resultado: este resultado é de nos ter feito atribuir uma forma, e de ter manifestado uma consciência limitada , inscrita entre o nascimento e a morte. 
Do outro lado do Véu, não existe nascimento, nem morte. A aparição em uma Dimensão se vive de uma maneira síncrona, além de todo tempo e de todo espaço, no mesmo momento. A ausência de separação é a coisa mais difícil de encarar, para a consciência separada e dividida.



Pergunta: a partir do momento em que todos os Corpos são desenvolvidos, e que a Ascensão teve lugar, a Autonomia não é algo natural? 

A Autonomia é totalmente natural (a Liberdade também, a Maturidade também) do outro lado do Véu. A pergunta que poderia eventualmente surgir seria: por que se preocupar, visto que, de qualquer maneira, toda a Terra está Liberada? Eu responderia simplesmente que  as próprias circunstâncias do estabelecimento desta Liberação são profundamente diferentes segundo o que encontra a Luz. Se a Luz encontra crenças, resistências, medos, ela não pode agir corretamente, pelo próprio fato da presença de resistências, de acordo com um princípio, bem conhecido, de oposição. 

Agora, se, daqui por diante, deste lado do Véu, vocês têm sido capazes de amortecer, em vocês, os pesos e o choque da Revelação do que vocês São, é claro, as circunstâncias de sua Liberação serão profundamente diferentes. A facilidade da Passagem não é a mesma, segundo o que vocês tenham realizado aqui, deste lado do Véu, ou que vocês esperam do outro lado do Véu para alcançá-lo. 

Esta é toda a diferença, todas as proporções guardadas, entre aquele que fez uma experiência de quase-morte (que saiu do seu corpo, que viu a Luz de longe, e voltou), que não pode mais ser afetado pelo sentimento de perda ou de fim deste corpo, ou desta vida, daquele que leu algo sobre isso, mas que não o viveu.



Pergunta: quando os Elementos tiverem acabado de trabalhar em nós, e quando a intervenção de URIEL estiver terminada, poderemos manter o corpo físico? 

Enquanto o mundo estiver presente, sim. Aquele que percebe o que ele É, realmente e totalmente, não é afetado (quer se trate dos medos, das fraturas ou da própria consciência em si) pelo destino, seja ele qual for, deste corpo perecível. Somente aquele que inscreveu a sua jornada espiritual no medo de perder este corpo, será afetado pela perda deste corpo.

A busca espiritual não é mais do que o resultado da conscientização de uma falta. Qual é esta falta? É precisamente, a perda do Infinito da Consciência. Ora, o finito (este corpo) procura uma razão para existir no Infinito que ele não é. 

Aquele que é Infinito (aquele que é Absoluto, como na Infinita Presença) como aquele que viveu uma experiência de quase-morte, não pode, sob quaisquer circunstâncias, ser afetado pelo fim deste corpo. Para responder mais precisamente à sua pergunta: a persistência ou não do corpo não tem nenhuma incidência sobre a consciência. 

Isto tem, simplesmente, uma incidência, naturalmente, sobre a personalidade, ela mesma, que está no medo de seu próprio desaparecimento. Mas lembrem-se de que este medo, ele mesmo, passa. Quem dentre vocês se lembra do medo da morte em uma vida passada? O esquecimento é a característica essencial da consciência fracionada e dividida.

Em resumo ao conjunto destas perguntas, mesmo que haja outras depois, o ponto de vista (seja ele qual for) que vocês expressam, a vivência que vocês expressam, a manifestação que vocês têm e que vocês são, sobre este mundo, é, em definitivo, tributária apenas de uma só coisa: é a inscrição dentro de um tempo linear. Sair do tempo linear (quer seja pela experiência de morte iminente, pela Vibração, pela Consciência em si, ou pelo Absoluto) os desliga desta linearidade de tempo. É claro que, o corpo, que permanece presente, está submetido a isso. 

É claro, que as leis sociais, morais, políticas, econômicas, afetivas, estão sujeitas a isso. Mas vocês, vocês não o São mais. Olhem a evolução, por exemplo, de uma sentença: quando vocês sofrem (por uma razão precisa, e justificada), vocês notam que este sofrimento se atenua, desvanece e desaparece com o tempo. Exceto alguns casos específicos, onde há a impressão de um ressurgimento permanente do sofrimento, uma sensação de falta (quer seja a perda de um ente querido, ou uma situação traumática, seja ela qual for). Vocês percebem, espontaneamente, que o tempo faz o seu trabalho. E que o sofrimento inicial é muitas vezes, substituído por uma memória mantida ou não, que tende a querer fazer reviver o elemento passado.

Mas quando o elemento passado é ultrapassado pelo tempo que decorre: a consciência não é mais afetada, de uma maneira geral. O que prova que esta consciência efêmera é afetada por circunstâncias efêmeras deste mundo, assim como pela inscrição, dela mesma, dentro dos quadros e dos limites deste mundo.

Guardando no espírito a experiência de quase-morte, a maioria daqueles que viveram estes estados da consciência fora do corpo, não são mais afetados por um medo qualquer da morte. Eles podem ser, é claro, afetados pelo medo, habitual, concernente a um ente querido. Eles são afetados pelos estados emocionais que eles podem encontrar por causa de suas circunstâncias de vida. Mas se há um medo que desapareceu, na íntegra, é sim o medo da própria morte, porque eles sabem pertinentemente que eles não desaparecem. 

Ora, enquanto vocês ainda não viveram esta Deslocalização da consciência (seja por uma experiência de quase-morte, seja pelo acesso à Essência (Êtreté), quer seja pelo Absoluto, que vocês São, que se realiza em vocês), vocês estão sempre sujeitos a esse medo, que está inscrito no apego da personalidade a ela mesma, que está inscrito nos reflexos de sobrevivência e nos hábitos de sobrevivência (nota: ver também a seção "Protocolos a praticar / Apego arquetípico da personalidade a si mesma"). 

Se vocês olharem, com a maior das Transparências, é evidente que a personalidade reivindicará sempre a Luz. Ela reivindicará sempre uma melhoria, sob a ação do Espírito, da Luz, ou do Amor. E que, muitas vezes, estas reivindicações, quando elas são satisfeitas, levam a outras reivindicações, a outras buscas, a outras pesquisas. O que não é mais o caso para aquele que tenha, realmente, vivido a experiência fora do corpo. O medo da morte não existe mais. Mesmo se ressurgências, ligadas aos medos de experiências anteriores à experiência de quase-morte, podem ainda se reproduzir, em qualquer caso, isso não concerne ao medo da morte.



Pergunta: por que podemos ter medo da Eternidade?

Por uma razão que é muito simples: ao nível da personalidade, a Eternidade, (que é, entretanto, o substrato da sua própria crença, e de sua própria existência) representa o nada (vazio). Porque, em algum lugar, a personalidade sabe que a noção de Eternidade sempre vai escapar a ela.

O medo da Eternidade, o medo de sobrevivência, é implicitamente reconhecido pela personalidade como que lhe escapando, para sempre. Assim, do seu ponto de vista (aquele da personalidade), a Luz é algo que vem pôr fim à personalidade. 

Seja pela ação da Luz, sobre este mundo, seja pelo evento chamado de morte, o medo da Eternidade representa apenas o medo do vazio, ligado ao desaparecimento da personalidade. A personalidade só existe porque ela se sente eterna, e inscreve a sua ação entre o nascimento e a morte, segundo um princípio de Eternidade que não existe. Falar, paradoxalmente, da Eternidade, dentro da personalidade, pode realmente pôr em marcha uma série de medos. Para o Absoluto, a personalidade não é nada. A Eternidade para a personalidade (mesmo se ela clama e declama que ela a busca) representa apenas o nada.


Nós não temos mais perguntas, agradecemos.
Irmãos e Irmãs, eu lhes proponho reviver um momento de silêncio, a fim de nos acolher em nossa Presença Una. Façamos apelo, juntos, se vocês o desejarem, à Radiância do Anjo URIEL.


... Compartilhamento do Dom da Graça ...


Eu sou IRMÃO K. Recebam todo o meu Amor, toda a Luz. Eu lhes digo até uma próxima vez, até breve.


NDR:


Eixo ATRAÇÃO / VISÃO 







___________________________________________
Mensagem de IRMÃO K no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1688
10 de novembro de 2012 (Publicado em 11 de novembro de 2012)
Tradução para o português: Josiane Oliveira - http://fontedeunidade.blogspot.com/
http://minhamestria.blogspot.com/

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